O Barão dos jogos

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Barão de Coubertin

Os jogos olímpicos gregos foram disputados por mais de seis séculos até que o imperador Teodósio I proibiu a realização do evento por se tratar de uma festa pagã em 393 d.C.. Invadida pelos romanos, no século VI, a cidade de Olímpia foi destruída por um terremoto e uma enchente, sobrando apenas ruínas. Os jogos só voltaram na era moderna quando o pedagogo e historiador francês Pierre de Frédy fundou o Comitê Olímpico Internacional.

Nascido na França em 1863, Pierre pertencia a uma família aristocrata e tinha uma carreira militar planejada para seu futuro. Contrariando as perspectivas, o jovem humanista acreditava que o poder da educação era maior que o das armas, decidindo instituir uma reforma pedagógica na França.

Sob o título de Barão de Coubertin, o historiador viajou para a Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, para pesquisar sobre os métodos pedagógicos de cada país. Coubertin viu no esporte um recurso a ser usado dentro das escolas e levou a ideia estrangeira para as salas de aula francesas. No início sofreu resistência, já que para sociedade francesa o esporte era visto como perca de tempo e um inimigo moral da educação.

Realizado o primeiro sonho de mudar o método de ensino nas escolas, Coubertin decide retomar os Jogos Olímpicos da Grécia e em 1896, em Atena, o espírito olímpico volta a fazer parte das nações de todo o mundo. Seu trabalho pelo esporte foi reconhecido em 1935, quando Pierre ganhou o prêmio Guy Wildenstein da Academia de Esportes. A medalha Pierre de Coubertin é dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) aos atletas que demonstram o verdadeiro espírito olímpico durante os jogos.

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Primeiro Comitê Olímpico dos Jogos Modernos

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.

 

 

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