Alunos fazem exposição de cartazes contra violência à mulher

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Nessa terça-feira, 28, começou a exposição de “lambe lambes” dos alunos do 6° período de Jornalismo do CES/JF. Para quem não sabe, lambe lambes são cartazes produzidos de forma artesanal, com mensagens revolucionárias ou frases de ação. No caso da exposição, os cartazes foram produzidos durante as aulas de Técnicas de Reportagem, do turno da manhã e da noite, com tema sobre a violência contra à mulher.

Para o aluno Thiago Fernandes, responsável pela produção de dois cartazes da exposição, os estudantes devem agradecer às professoras que deram espaço para expor um tema que está em alta. “Eu escolhi colocar nos meus cartazes falas do dia a dia, como o machismo encima das mulheres que usam saia curta e decote e informações curiosas”, apontou Thiago.

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Para a turma da noite, orientada pela professora Marise Baesso, foram expostos lambe lambes com frases comuns nos movimentos feministas, e possuem um carácter de desabafo. Na turma da manhã, supervisionada pela professora Letícia Nogueira, os lambe lambes foram inspirados na estética dos cartazes do construtivismo russo e com conteúdo mais informacional, com dados sobre a violência contra à mulher.

A professora Letícia Nogueira, diz que “o tema foi escolhido por causa da grande necessidade de discussões sobre a violência contra mulher na atualidade, que ainda é muito presente no mundo inteiro e mesmo havendo avanços como leis que punem esse tipo de violência, os números ainda impressionam”.

 

Resultado da Enquete: Violência contra à muher

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O resultado da enquete mostrou que mesmo havendo leis  e campanhas contra a violência às mulheres, essa agressão ainda é comum. Em 2015, a Casa da Mulher de Juiz de Fora registrou 2231 atendimentos. Desse número, 43% são de violência física e 86% de violência psicológica. Ainda houveram 94 casos de violência sexual e 20 registros de estupro.

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Mascotes dos Jogos Olímpicos

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Em todas as edições das Olimpíadas Modernas, o país sede cria mascotes para os jogos. Queridos pelas crianças, esses mascotes representam a cultura, a natureza e os animais daquele país. No Brasil, eles ganharam nomes de importantes músicos da MPB, uma forma de homenagear Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Vinicius é o mascote dos Jogos Olímpicos. Criado em 2009, é uma mistura “animal” de todos os bichos brasileiros. Já Tom é o mascote dos Jogos Paralímpicos, uma criatura mágica que mistura todas as plantas das florestas brasileiras.

mascotes

Principais símbolos olímpicos

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bandeirapost– Bandeira: A tradicional bandeira olímpica foi criada pelo Barão Coubertin em 1913, e foi estiada pela primeira vez nos jogos de Antuérpia, em 1920. “A Bandeira Olímpica é composta por um fundo branco, com 5 anéis entrelaçados no centro: amarelo, azul, preto, verde e vermelho. Este desenho é simbólico e representa os 5 continentes habitados do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquanto as seis cores são aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais até o presente momento”.

 

juramentopost– Juramento: Também apareceu nos Jogos de Antuérpia e foi pronunciado pelo esgrimista belga Victor Boin. O texto se inspira no juramento que os atletas da antiguidade faziam no primeiro dia dos jogos: “Prometemos participar destes Jogos Olímpicos como competidores leais, observar escrupulosamente as regras e dar provas de espírito cavalheiresco pela honra de nossos países e pela glória do esporte”. Hoje o juramento é feito por um atleta anfitrião na abertura das Olimpiadas.

 

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– Tocha Olímpica: A tocha é o elo entre os Jogos da Antiguidade e os Jogos da Era Moderna. A chama sagrada, tida como elemento purificador, anuncia o começo dos Jogos e convoca o mundo a celebrá-los em paz. Em Olímpia, no templo de Héstia, a deusa do lar, uma chama sempre ficava acessa simbolizando a perenidade do Estado. A tocha Olímpica foi acessa pela primeira vez nos jogos de Amsterdã, em 1928.

 

 

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– Lema Olímpico: A frase grega Citius, Altius, Fortius significa “o mais rápido, o mais alto, o mais forte” serve como lema do ideal olímpico e resume a postura que um atleta precisa ter para alcançar seus objetivos. Sua essência está na superação dos limites.

 

 

 

trompetepost– Hino: A primeira versão foi composta por Spiridon Samaras para os Jogos de Atenas, em 1896, com base no Hino a Apolo, cujo texto, descoberto em Delfos pouco antes, tinha sido musicado por Gabriel Fauré. Depois desse, sucederam vários outros hinos, como o que Richard Strauss compôs para os Jogos de Berlim, em 1936, e as versões criadas para as Olimpíadas de Londres, 1948, e Helsinque, 1952. Atualmente o hino voltou a sua versão original de Spiridon Samaras e é executado quando a bandeira Olímpica é hasteada em todas as cerimônias oficiais.

 

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– Coroa de louro: A coroa de louro já era usada nos jogos da Grécia antiga para premiar os vencedores. Por esse motivo, o adereço se tornou símbolo da vitória.

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.

O Barão dos jogos

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Barão de Coubertin

Os jogos olímpicos gregos foram disputados por mais de seis séculos até que o imperador Teodósio I proibiu a realização do evento por se tratar de uma festa pagã em 393 d.C.. Invadida pelos romanos, no século VI, a cidade de Olímpia foi destruída por um terremoto e uma enchente, sobrando apenas ruínas. Os jogos só voltaram na era moderna quando o pedagogo e historiador francês Pierre de Frédy fundou o Comitê Olímpico Internacional.

Nascido na França em 1863, Pierre pertencia a uma família aristocrata e tinha uma carreira militar planejada para seu futuro. Contrariando as perspectivas, o jovem humanista acreditava que o poder da educação era maior que o das armas, decidindo instituir uma reforma pedagógica na França.

Sob o título de Barão de Coubertin, o historiador viajou para a Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, para pesquisar sobre os métodos pedagógicos de cada país. Coubertin viu no esporte um recurso a ser usado dentro das escolas e levou a ideia estrangeira para as salas de aula francesas. No início sofreu resistência, já que para sociedade francesa o esporte era visto como perca de tempo e um inimigo moral da educação.

Realizado o primeiro sonho de mudar o método de ensino nas escolas, Coubertin decide retomar os Jogos Olímpicos da Grécia e em 1896, em Atena, o espírito olímpico volta a fazer parte das nações de todo o mundo. Seu trabalho pelo esporte foi reconhecido em 1935, quando Pierre ganhou o prêmio Guy Wildenstein da Academia de Esportes. A medalha Pierre de Coubertin é dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) aos atletas que demonstram o verdadeiro espírito olímpico durante os jogos.

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Primeiro Comitê Olímpico dos Jogos Modernos

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.

 

 

Enquete: Violência contra a mulher

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Estamos chegando à metade do ano. Um ano marcado por investigações policiais ligadas à políticos, construtoras e empresários. Isso é o que vemos todos os dias estampando as capas de jornais impressos e em reportagens de televisão. Já casos de violência contra mulheres ganham destaque quando há uma iniciativa popular, quando a repercussão entre as pessoas, e a indignação delas, ditam as pautas dentro das redações.

A violência é comum, mas não é normal. A “cultura do estupro”, e de qualquer outro tipo de violência, é algo presente em nosso dia a dia, mas esse fato não deve ser levado como mais um caso.

O Lead quer saber se a violência contra as mulheres já te afetou de alguma forma:

Corrupção desde a.C.

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Dracma, a moeda da Grécia Antiga

Desvios nos recursos destinados à realização dos jogos olímpicos são contestados a cada novo evento, mas isso não é novidade para o esporte. Na Grécia Antiga, os jogos passaram de uma festa para interação pacífica entre a população para uma forma de acumular dinheiro.

Os atletas representavam as cidades-estados onde nasceram. A vitória nos jogos conferia prestígio e poder à cidade campeã. Visando um melhor desempenho de seus atletas, as cidades-estados começaram a remunerar seus heróis, além de garantir alimentação balanceada e uma rotina exaustiva de treinos.

O que no começo servia como estímulo para honrar sua cidade natal, resultou em interesse material e corrompeu atletas que “se venderam” para outras cidades-estados, por oferecerem um “bolsa-atleta” mais atrativo. Isso causava a indignação da população, que via seus melhores competidores se aliando a outras cidades para enriquecer. Atletas que cometiam a traição eram punidos com o exílio de suas cidades.

Na XCVIII Olimpíada, o pugilista Eupolos subornou três de seus adversários para que ele ganhasse a competição. O senado da cidade de Olímpia resolveu punir os atletas corruptos com uma multa em dinheiro. Os recursos arrecadados foram usados para construir estátuas em homenagem a Zeus, sendo que em uma delas foi registrado a frase: “Não é com dinheiro, e sim com pernas rápidas e um corpo robusto que se alcança a vitória de Olímpia”.

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.

Resultado da Enquete: Spoilers

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O termo em inglês spoiler significa “estragar”. Aqui no Brasil, a palavra tem sido usada para nomear aquela fofoquinha sobre a história de um filme ou série que, em muitos casos, pode estragar a expectativa de um fã da produção.

O LEAD fez uma enquete para saber se nossos leitores gostam ou não de spoilers. Dá uma olhada no resultado:

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Ouvimos também algumas pessoas que explicaram a relação de amor e ódio pelos spoilers:

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Vida de atleta

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É de conhecimento geral que os gregos antigos cultuavam o corpo. A preocupação com a beleza e simetria sempre esteve presente no dia-a-dia daquele povo. Quando se tratava de competições esportivas, tais características não eram deixadas de lado.

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Representação dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga

Os atletas eram escolhidos à dedo. Os jogos serviam para provar a capacidade física dos homens perante os deuses. Durante as primeiras competições, somente os homens podiam assistir e participar das provas. Os atletas, vindos de várias cidades-estados, chegaram com dias de antecedência à Olímpia, para se prepararem para os jogos.

Pra quê uniforme?

O primeiro grande ganhador das olimpíadas antigas, Corobeu, venceu uma prova de corrida em uma pista de 170 metros e se tornou notório por competir nu, porque pensava que estando despido seu desempenho seria melhor. Isso fez com que vários outros atletas começassem a disputar as provas sem nenhuma veste.

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Atletas gregos treinando para os jogos

Mesmo os vestidos, não usavam muito pano. Desde o começo, os atletas tinham consciência que a roupa pesava e podia atrapalhar a realização de certas provas, por isso usavam apenas uma espécie de fralda de tecido tampando as partes íntimas, sandálias rasteiras com cordas que se transpassavam até os joelhos e fitas vermelhas amaradas na cabeça e braços. Antes das competições, os homens depilavam todo o corpo com um utensílio de metal curvado e afiado, e em saunas também passavam óleo na pele.

Recompensa

O atleta vencedor da principal prova dava seu nome aos jogos. Como hoje chamamos “jogos do Rio” por causa da cidade que sedia a competição, na Grécia antiga era “jogos de Corobeu”, por exemplo. Além da homenagem, o atleta ganhava uma coroa de louro, alimentação gratuita por toda vida, garantia de lugar em teatros e isenção de impostos. Um decreto criado pelo legislador Sólon em 580 a.C. dava o direito a um prêmio de 500 dracmas para os vencedores olímpicos, quantia suficiente para comprar um considerável rebanho de ovelhas, o que fez com que o espírito competitivo perdesse lugar para o interesse financeiro.

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.

Provas da Antiguidade

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A competição acontecia no verão, a cada quatro anos e durava cinco dias, entre provas, rituais e meditações. No auge dos jogos, o estádio de Olímpia recebia quatro mil visitantes, pessoas vindas de toda Grécia para assistir, competir ou lucrar com o evento, como faziam os comerciantes que traziam no lombo de animais suplementos para vender aos espectadores.

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Vaso grego com pintura representando as provas de corrida

Nos primeiros jogos houve apenas disputas de corrida de 170 metros rasos. As distâncias foram aumentando nos eventos seguintes, com provas de 200 e 400 metros rasos e uma que variava de 1400 à 4800 metros. Também havia a corrida com armaduras, o “pentathlon” que misturava corrida, lançamento de javelin (tipo de lança pequena), lançamento de disco, salto em distância e luta.

Havia provas individuais de salto, arremesso de lança, boxe, “pankration” que era um tipo de luta-livre em que qualquer tipo de golpe era permitido e por isso era a mais violenta com mortes de atletas.

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Prova de luta

A corrida de cavalo e a prestigiada corrida de bigas também estavam entre as modalidades. Naquela época, as provas exigiam mais força do que técnica dos atletas.

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Detalhe de vaso grego com pintura representando a corrida de bigas

Segundo o professor de ciência do esporte Peter Radford, havia música durante as provas, já que vasos datados do mesmo período tinham pinturas de homens lançando discos com tocadores de flauta ao lado. “Parecia que a música fazia parte da competição”, nas palavras do professor.

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Vaso com imagem de uma mulher tocando harpa enquanto ocorre uma das provas dos jogos

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.