Provas da Antiguidade

cotidiano, cultura, esporte

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A competição acontecia no verão, a cada quatro anos e durava cinco dias, entre provas, rituais e meditações. No auge dos jogos, o estádio de Olímpia recebia quatro mil visitantes, pessoas vindas de toda Grécia para assistir, competir ou lucrar com o evento, como faziam os comerciantes que traziam no lombo de animais suplementos para vender aos espectadores.

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Vaso grego com pintura representando as provas de corrida

Nos primeiros jogos houve apenas disputas de corrida de 170 metros rasos. As distâncias foram aumentando nos eventos seguintes, com provas de 200 e 400 metros rasos e uma que variava de 1400 à 4800 metros. Também havia a corrida com armaduras, o “pentathlon” que misturava corrida, lançamento de javelin (tipo de lança pequena), lançamento de disco, salto em distância e luta.

Havia provas individuais de salto, arremesso de lança, boxe, “pankration” que era um tipo de luta-livre em que qualquer tipo de golpe era permitido e por isso era a mais violenta com mortes de atletas.

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Prova de luta

A corrida de cavalo e a prestigiada corrida de bigas também estavam entre as modalidades. Naquela época, as provas exigiam mais força do que técnica dos atletas.

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Detalhe de vaso grego com pintura representando a corrida de bigas

Segundo o professor de ciência do esporte Peter Radford, havia música durante as provas, já que vasos datados do mesmo período tinham pinturas de homens lançando discos com tocadores de flauta ao lado. “Parecia que a música fazia parte da competição”, nas palavras do professor.

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Vaso com imagem de uma mulher tocando harpa enquanto ocorre uma das provas dos jogos

*Foram usadas fontes documentais como livros de mitologia, edições especiais de revistas como a Veja Na História, sites escolares e documentários da TV Escola.